Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Tática "peito é tudo"

Miguel está crescendo aos poucos e a cada dia fica mais tranquilo cuidar dele. Na semana passada fomos a um churrasco em Campo Grande, cheio de gente, com barulho, e ele se comportou muito bem.

Desde o início do mês estamos com a estratégia "peito é tudo". Isto é muito cansativo porque qualquer  choro ele vai para o peito, mas ao mesmo tempo ele fica tão mais calmo. Não sei se é a melhor tática mas é o que eu posso fazer (ele mama de hora em hora e não quis pegar chupeta, então ganhou mamilos).

Gostaria que o Miguel pudesse  ficar calmo e , mesmo acordado durante  dia, o problema é o choro. Não sei o que fazer e coloco no peito. Acho que ele quer aconchego, e isso funciona. 

Eu não seio o que é. Isto é o que me dói mais, não saber o que fazer para resolver. Estamos investigando o motivo do chorinho para podermos agir da melhor forma possível.

Apesar de toda a dificuldade, começo a curtir a  maternidade e a gostar do meu filho. Já o amava desde a barriga, mas agora começo a gostar dele e a me sentir um pouco menos insegura.

Hoje, ao segurá-lo nos meus braços sinto uma enorme satisfação que não cabe no meu coração. Não me contenho de tanto amor quando ele está mamando e me olha de canto de olho enquanto sua mão diminuta me faz carícias. É maravilhoso!

domingo, 5 de julho de 2009

Primeiro mês

Hoje o Miguel completa 30 dias de vida, um mês!

Nossa, este mês parece que demorou tanto tempo, foram tantas as novidades, noites mal dormidas, dias tomados pela entrega de 100% do tempo para doar a ele. E as angústias do novo, do desconhecido.

Mas hoje completamos o primeiro mês e começamos a nos entender melhor. Mas ainda há muito pela frente. Tenho que confessar que este início não foi exatamente como imaginei, foi mais difícil e demorei para começar a curtir meu filhote. Mas com o tempo as coisas vão se arrumando.

Aguardo ansiosa pelo dia em que aprenderei mais sobre o Miguel e saberei aceitá-lo como ele é, porque amar eu já amo desde o dia em que soube que estava grávida.