Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Café frustrado



Tentativa frustrada de fazer café da manhã pra mamãe.

Miguel queria nos fazer uma surpresa, um café da manhã na cama feito por ele mesmo. Do alto de seus 7 anos de independência, não há perigo que não possa ser superado. E assim ele foi.

A imagem pode conter: 1 pessoa, em pé e sapatosEnquanto deixava meu corpo caído ainda mais alguns minutos na cama, pude ouvir o barulho de movimento na cozinha. Nada que me preocupasse porque confio nele e sei que volta e meia prepara seu próprio desjejum.

O pai se levantou para ver o que se passava, e resolveu ajudá-lo. Mostrou como encher a cafeteira italiana com o pó de café, e o advertiu a esperar que esfriasse antes de colocar na xícara. Instruções dadas, voltou para a cama.

Minutos depois escutamos um barulho de panela caindo no chão seguido de gritos guturais. Corri, aparatei na cozinha. Cheguei a tempo de ver o Miguel correndo para a área de serviço com olhar assustado e boca em pânico.

Quando me aproximei ele arrancava a calça do pijama e, com ela, uma larga extensão da pele de sua coxa. Segurei-o em meus braços, nem mesmo notei o peso, e corri para o banheiro. O coloquei na banheira e liguei o chuveiro frio e deixei que a água fizesse seu trabalho de limpar e acalmar a dor. Cortei o excesso de pele pendente passei uma pomada para queimaduras e fomos para o hospital.

Por sorte tudo que deveria ser feito num atendimento de emergência já tínhamos feito. Queimou feio a perna, mas não chegou a ser algo de segundo ou terceiro graus.

Muito susto. Muito amor.

Chorei quando voltamos para casa, o choro do medo, do nervoso, da dor na carne, de alívio.


domingo, 13 de novembro de 2016

Dancinha envergonhada

Dancinha... por R$5,00

Para animar a festa e aniversário da prima, Miguel dá show para os teens.