Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Natal

Para mim, o Natal é a segunda festa mais importante do ano, a primeira é o aniversário do Miguel.

Eu me emociono, vejo filmes, e choro todo o tempo. E de alguma forma tenho passado para ele toda esta minha alegria com esta festa que é mágica!

Claro que eu sei que tudo é uma construção cultural, mas não tira a beleza que a data me traz. É mágico porque me permite ser criança novamente e sentir um sentimento de esperança e renovação como nas antigas tradições celtas.

Para mim, Natal não tem nada a ver com a igreja, presépio e Jesus. Tem a ver com amor, e aquela sensação invisível que nos aproxima das pessoas e nos faz querer abraçar a todos. É isso, o Natal é como se fosse um abraço invisível que nos une todos. E criamos histórias e lendas para manter este sentimento vivo, como Papai Noel, Elfos e anjos ganhado asas...

E esta magia não precisa desaparecer porque somos adultos. Quem inventou que crescer significa endurecer? Por que não podemos todos despertar nossa criança interior e deixarmos nos levar por um pouca desta inocência?

Isso é o que eu deixo de legado para meu filho no dia de natal... não se deixe endurecer pela vida, desperte sua inocência, sua criança e recorra a ela sempre que precisar, ela te indicará o caminho a seguir.

  Acompanhando o trenó do Papai Noel.




quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O Despertar da Força - 3ª geração

Desde que soubemos que seria feito um novo filme do Star Wars que o Miguel me pergunta se puderíamos ir ao cinema assistir juntos. Como isso faz parte da passagem do meu mundo geek para ele, era uma oferta que eu não poderia recusar.


Primeiro havia a notícia de que o filme sairia em setembro, e cheguei a agendar as minhas férias para este período e prometido ao Mi que ele poderia faltar aula para ver o filme. Depois trocaram a data para dezembro, e nossos planos mudaram um pouquinho - eu teria que sair mais cedo para irmos.

Dois meses antes já havíamos comprado ingresso. Minha mãe, por auxílio da "força", conseguiu um lugar exatamente do nosso lado uma semana antes.

Nos encontramos no cinema, Miguel fantasiado, minha com uma camiseta estilizada com tema do filme e eu.... bem, eu vestida de Princesa Léa. 

E foi assim que três gerações entraram na sala de cinema para assistir a sequencia do filme que tem a minha idade.


Foi emocionante lembrar da primeira vez em que eu vi Darth Vader e me escondi em baixo da coberta. 

Reviver na memória a festa de quatro anos do Miguem cujo tema foi Star Wars e todas as crianças, ainda pequenas, temeram ao ver a luta de Léa e Vader (tia Felicia e um personagem contratado). 

Lembrei de quando fomos a Disney e vimos o treinamento Jedi ao vivo, e Miguel teve vergonha de se candidatar. 

Adorei ver minha mãe se emocionar com a gente e relembrar de quando ela viu o Harrison "Han Solo" Ford anos atrás.


Que meu pequeno se lembre deste dia e repita o mesmo com os filhos dele um dia, sem nunca perder a alegria e despojamento. 
Aí seremos quatro gerações de cinéfilos...