Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

sábado, 31 de julho de 2010

Primeira internação

Miguel fez seu debut no pronto socorro.

Na madrugada de 29 para 30 de julho acordou com vomitando muito. Após nosso primeiro atendimento em casa, com digesan e uma ligação para o pediatra, fomos para o pronto socorro.

Lá Miguel foi medicado com plasil. Após 40 minutos ps vômitos continuaram. Entrou no soro intravenoso (2 sacos). Finalizando o soro, o vômito não cedeu. Internação!

Por volta das 7h da manhã ligamos para os avós para informar sobre o ocorrido.

Miguel ficou com o soro, com na mão esquerda "furada", e a internação foi até a hora do almoço. 

Que experiência horrível!

Nunca vou me esquecer do seu olhar triste e assustado, pedindo colo para mim e Marcelo, com o jeito febril.

Miguel foi tão forte e valente, enfrentando a dor e o medo naquela na situação. Quase não chorou.

Eu me despedacei e culpei por não poder impedir que ele passasse por aquilo, e o Marcelo se mortificou no minuto em que voltamos para casa. Embora Miguel estivesse sem comer desde o dia anterior, o brilho do seu olhar mudou e ele voltou a sorrir com gosto, no momento em que chegamos em casa.

Longe da dor e daquele ambiente hostil, ele brincou, se escondeu, descansou e, finalmente, dormiu.

Esse nosso anjinho é realmente impressionante. Como é valente, forte! Espero não ter mais que passar por este tipo de situação, pelo menos não tão cedo.

Que tenhamos sabedoria para enfrentar estes momentos e segurança para tomar as melhores decisões para o Miguel.

Comentário pós relato: Até hoje os 4 anos Miguel nunca tomou antibióticos, ou foi internado novamente, ou esteve gravemente doente. O que ocorreu naquele dia foi um episódio isolado diagnosticado vulgarmente como virose.