Como tudo começou?
Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.
Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.
Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês. Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Ser médico
-"Mamãe, você é médica?"
-"Não, por que?"
-"Porque você está cuidando dos meus dodóis".
Quem cuida de machucado é médico, acho então que todas as mães e pais também são médicos quando têm filhos.
domingo, 14 de outubro de 2012
Crescendo
Brincou com a gente à mesa e esperou com paciência pela conta. Agora esta no banho também sozinho brincando e contando histórias.
O tempo passou não temos mais um bebê e sim um rapaz de 3 anos!
domingo, 9 de setembro de 2012
Capitão América
Então, o que você faz?
Vai a papelaria e compara material para fazer um escudo do Capitão America, com um frisbee vermelho, eva colorido, feltro e cola.
O olhar de sorriso do menino agradece.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
A reconquista
Como reconquistar seu verdadeiro
amor, na visão de um menino de 3 anos...
Sexta-feira após buscar meu filho na escola, falante como sempre, ele
disparou a comentar sobre sua namoradinha. É fato que todos nós tivemos nosso
primeiro amor nos tempos de escola, alguns marcaram mais, outros menos, mas
todos fizeram parte do nosso processo de aprendizagem do que é amar.
Dando corda para a conversa, pergunta daqui, responde dali, eis que ele
me diz que sua namorada do Jardim I era agora era princesa de outro (pausa dele
para um olhar distante e um suspiro).
E eu perguntei:
- Mas por quê?
- Ela não queria um beijo romântico. – pausa minha para eu
comprimir uma gargalhada entre os dentes.
- E quem vai ser a sua princesa agora?
- A Liz. – novo suspiro.
Como tive vontade de rir. Aquele desabafo sincero, o motivo tolo, e o
desfecho. Meu filho já tinha uma vida afetiva intensa.
Passou o final de semana e na terça-feira seguinte ele tinha que levar
para a pesquisa da escola uma fotografia da pessoa de quem mais gostava. Perguntei
se ele queira escolher uma foto de alguém em especial, e sem pestanejar ele
respondeu que queria a da tal namorada.
Logo pensei que era tática de guerra para recuperar sua atenção,
enquanto a maioria deveria levar a dos pais ou avós, meu filho iria levar a
foto da menina que lhe deu um pé na bunda. Este menino vai me dar muito
trabalho! Aí eu perguntei:
- Mas a Vitoria não é princesa do Davi agora?
- Não, ela terminou. – pausa para eu rir comigo mesma.Como assim
terminou?! Eles têm somente 3 anos!!! – Eu dei um beijo de príncipe nela.- ele
continuou.
- E como é isso?
Comentário: Este texto também se encontra em: http://www.tresloucadas.com/2012/08/a-reconquista.html
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Um medo diferente
"Eu não quero ficar grande porque tenho medo de cair".
Depois de muito tentarmos entender a frase e ele a repetir por diversas vezes, a ficha caiu e rolamos de rir.
Tradução: Ele não quer ser muito alto porque tem medo de cair lá de cima da altura.
Uahahahahahah...
sexta-feira, 23 de março de 2012
Primeiro desenho
Desenhou um rosto com olhos, cabelos e boca, ainda bastante abstrato.
O primeiro passo para o desenho concreto.
domingo, 11 de março de 2012
Aprendizado
Acho que teria poupado tempo se eu tivesse encostado o dedo dele na lâmpada na primeira meia hora de "não pode", afinal, sendo meu filho ele só aprende metendo a cara