Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Ficando velho

Não canso de olhar antigas fotos do Miguel bebe e relembrar os diferentes tipos de emoções que senti a cada fase, a cada momento que chegamos. Quando ele nasceu achei que tinha um nariz grande demais mais para aquele rosto pequeno e cabelo demais para um recém nascido, em nada se parecia com o chamado "bebe Johnson".

Depois dos primeiros meses de reconhecimento mutuo, começamos a nos apaixonar, passei a amar suas pernas magrelas e mãos gordinhas. E este é um amor que não cessa apenas cresce, se transforma e multiplica de uma forma inexplicável.

Agora mu companheiro de vida está mais velho, completou seus tão esperados 6 anos. Não entendo o que ele tem que deseja sempre ser  mais velho, desde bebe era assim com suas rebeldias e atitudes deslocadas na idade.

Chegou o dia de seu aniversário. Já havíamos comemorado com seus amigos no final de semana anterior, e com o pai no dia anterior porque era feriado Pela primeira vez cairia novamente na sexta-feira, mesmo dia em que nasceu, pedi até folga no trabalho, então este dia era somente nosso.


Panejei um dia especial com atividades que ele não e fomos ao Pão de Açúcar e almoçar hambúrguer numa lanchonete vintage que ele gosta. Na verdade não importava o programa, mas que estávamos juntos. Ele não parou de me abraçar e beijar  o dia todo, e eu, comigo mesma, lembrando dos nosso melhores momentos dos últimos 6 anos.

Eu sempre quis ser mãe, mas não de um bebe, eu queria um "amiguinho", uma criança que pudesse interagir e curtir comigo, e eu ganhei o Miguel, por quem agradeço todos os dias. Espero que a conexão que temos perdure por muitos anos...

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