Como tudo começou?
Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.
Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.
Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês. Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".
segunda-feira, 29 de março de 2010
Pessach
Fomos jantar na casa dos avós paternos, algo bem família,com as tias presentes.
Apesar de tudo ter corrido bem e estarmos todos em harmonia, senti falta de não termos lido a haggadah ou cantados as músicas, o Miguel teria adorado.
Acho que ele curtiu muito mais ontem à noite a cerimônia laica na ASA. Ele se impressionou com o coral e cada música apontava para o palco e ria.
A avó ofereceu para ele vinho kasher (ligeiramente licoroso) e não é que o menino bebeu. Miguel apontava para todos os copos de vinho da mesa e abria a boca. Pode?
Papai foi quem não gostou muito deste ritual de iniciação, mas também não quis se pronunciar para não criar confusão com a avó. Ainda bem que quem ofereceu o vinho não foi a minha mãe, com certeza o final da noite teria sido bem diferente...
Bem, espero que na próxima festa possamos ensinar um pouco da tradição do papai para o Miguel, afinal, existem histórias e rituais lindos no judaísmo e queremos que ele os conheça também.
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