Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Hora da Aventura

Está cada vez mais difícil acompanhar o que as crianças curtem, especialmente se trabalhamos o dia todo e o tempo que sobre para curtir os filhos é mesmo os finais de semana.

Volta e meia sento com o meu Miguel na frente da TV para vermos um filme ou um programa qualquer. Tenho medo de olhar para trás e perceber que esta fase passou. Ela é único, sinto que cada vez mais que ele se torna independente, menos necessita da nossa companhia. Nada que já não soubesse na teoria, mas viver na prática é outra história.

A gente senta para jogar jogos de tabuleiro, ler livro ou revistinha, fazemos o dever de casa juntos, e ainda há aquela hora do banho em que ele fica conversando sobre o dia. 

Estes momentos são realmente especiais. É quando entramos no mundo dos filhos e descobrimos uma lógica, uma percepção do mundo típica das crianças. Com suas próprias coerências e relações que, para mim, não têm nada de fantasioso. Ao contrário, eles vivem um mundo imaculado da incredulidade dos adultos. 

E foi assim que conheci o desenho mais bizarro que vi nos últimos tempos. Parece que depois de uma guerra apocalítica ou nuclear, sei lá, criou-se um mundo alternativo no melhor estilo "Lucy in the sky with diamonds".Mas não basta sentar do lado e ver o desenho, tem que acompanhar as explicações que ele faz questão de dar para nos contextualizar no seu universo.


Momento de explicação: 

- A Princesa Jujuba é feita de chiclete mas o nome dela é Jujuba, igual a mim, meu nome é Miguel e eu sou feito de humano.


-Mas o que é ser feito de humano? - pergunto.


-Ah, sei lá, né. Sou eu.


Aguardarei a sequência de seu raciocínio lógico no próximo episódio.


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