- Na escola não pode ficar brincando o tempo inteiro. É verdade na escola tem uma hora para a brincadeira e uma hora para a sala de aula. Mas na sala de aula tem jogo de tabuleiro? Tem. Na sala de aula de invenção de histórias? Tem. Na sala de aula de passa anel? Tem. Na sala de aula tem forca? Tem. Na sala de aula tem adivinhação? Tem. E isso tudo é o quê, não são um monte de brincadeiras? (Ele deu uma risadinha sem graça e disse que isso não valia, ele queria dizer que tinha pouco pátio). Ah... Mas tem brincadeira na escola.
- Ele não queria aprender matemática. Enquanto eu batia palmas de forma cadenciada, falava como a matemática está presente em tudo na nossa vida, em especial em algo de que ele gosta muito, a música. E que se não acredita em mim que pergunte ao professor de música. E que a matemática também serve para nos ensinar a contar o dinheiro do cofrinho que ele está juntando para ir à Disney (arranquei um sorriso dele).
- E o mais importante. Uma coisa que ele vive me perguntando como eu sei e ele não. A escola é importante para nos ensinar a ler! Como ele vai aprender a ler os livros e gibis dele sem ir à escola? A professora tem feito um monte de brincadeiras com letras e logo ele vai estar fazendo as junções sozinho, sem nem perceber. Mas para isso precisa ir para a escola.
Como tudo começou?
Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.
Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.
Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês. Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".
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