Como tudo começou?
Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.
Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.
Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês. Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Que bom ter avós
Mas quando chegou a temporada de férias a primeira coisa que ele perguntou foi quando iria para casa de uma e de outra avó. Que sorte que tem de ter as avós e de curtir ficar com elas.
Ficou uma semana com minha mãe e curtiu abeça, desta vez foi uma experiência diferente, que o levou ao meu passado e minha infância. Ela o levou para uns dias no mesmo condomínio em que íamos quando eu era criança. Imagino como esta experiência não foi, digamos, interessante, para ambos. Reviver certas aventuras e emoções de um passado que já ficou há muito para trás. Na hora de voltar, não queria partir.
Dias depois, chegou a hora dos outros avós, estes já estão um pouco mais cansados e agora tem outra neta para dividir as aventuras. Por isso, desta vez a temporada foi espaçada e mais curta. Porém, ainda assim Miguel pediu para ficar mais tempo, ele sente falta deles também, das brincadeiras e diversões.
Ele já sabe que com cada um as regras e alegrias acontecem de forma diferentes e nem por isso deixa de curtir a companhia deles. Na hora de voltar, o avô morto ainda retardou o retorno em algumas horas a pedido do neto que queria aproveitar para ver a prima que iria ficar com os avós.
Que bom ter avós e poder aproveitar dias repletos de diversão ao lado deles, em especial nas férias! São estas as lembranças que ele terá daqui há alguns anos para aquecer seu coração e alegrar sua memória de criança adormecida.
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