Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Quer trocar uma bicicleta nova por uma lancheira velha?

Tenho o hábito de volta e meia perguntar ao miguel ou oura pessoa qualquer com quem esteja conversando, se gostariam de trocar uma coisa maneira por quinquilharia no melhor estilo da brincadeira do Sim/Não que eu via na TV quando criança

Como o Mi não achava muita graça, contei de onde vinha essa história e resolvi mostrar o vídeo da brincadeira do Sim e Não que passava na TV no programa do Bozo e Sílvio Santos.

Ri muito porque para ele era difícil e entender a existência deste tipo de programa e mais ainda uma pessoa, neste caso criança, trocar coisas boas por porcarias.

Ele disse que a criança era burra.

A verdade é que ele faz parte de uma geração cuja inocência está mais elástica e fluída, e que a graça e palhaçada de 30/40 anos atrás é tão bobo que quase não faz mais sentido.

Preciso me acostumar com a ideia de que tudo ocorre com ele num tempo (psicológico) diferente do que acontecia comigo. Isso não significa que ele está pulando fase ou deixando de curtir uma coisa ou outra, mas que o mundo é outros e os estímulos são diferentes.

Temos que estar mais próximos, guiando nossos pequenos, amando-os. Não que o que estão assando seja ruim mas é diferente e rápido, eles são pequenos e precisam de orientação, não regras fundamentalistas, mas de amor.

E aí, você quer trocar uma bicicleta nova por uma lancheira velha? Sim ou Não???? (Alguém ainda usa aquelas lancheiras com garrafinha térmica combinando?).

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