Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

terça-feira, 28 de junho de 2016

Última cesta do jogo

No domingo Miguel foi ao Aterro praticar seus arremessos e pediu a um grupo de adolescentes (grandões) para jogar com eles.

Interessante que os meninos bastante conscientes do uso do espaço público e considerando que ele estava muiiiiiiito a fim de jogar  o colocaram num dos times. 

E o jogo começou, três contra três. Miguel driblava e volta e meia recebia a bola que era lançada em sua direção de forma afetuosa pelos novos companheiros de bola. Ele não atrapalhava jogo, respeitou o grupos e as jogadas. Em contrapartida foi incluído na "galera".

No último lance do jogo, por acaso ou por gentileza dos rapazes, a bola estava em suas mãos. Ele podia arremessar para a cesta ou dar para um colega. Sem hesitação, e com total segurança do que estava fazendo, ele lançou a bola quase que debaixo do aro. E fez cesta!

A comemoração com o adolescentes foi bacana, com direito a abraço e hi-five. Mas o sorriso de realização, de pertencimento e compartilhamento experimentado pelo meu filho, esta experiência ele vai guardar na alma, na pele, e com certeza lhe dará força em momentos futuros. 

Ele acreditou em si mesmo, não temeu o desafio e se realizou: fez a última cesta do jogo.


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