Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Eu te amo

Temos o habito de falar e ouvir "eu te amo", mas será que sabemos o que significa? 

Será que a pessoa pra quem falo sabe o que quer ter dizer pra mim?

O que você quer dizer quando fala "eu te amo" ?




domingo, 25 de dezembro de 2016

O melhor natal do mundo


Este foi o melhor Natal que eu tivemos em muitos anos. 

Tirando a ausência de algumas pessoas queridas demais, todo o resto foi excelente! 

Há muito eu não sentia aquele sentimento de tranquilidade e paz. Não me preocupei com nada: presente, comida, roupas, hora...Nada. 

Teve surpresa e risos, leveza e amor. Não fizemos a leitura do natal de paz e amor, mas acendemos velas de hanukkah. 

Não teve pavê de doce de leite (tradicional) mas teve torta de limão. Tinha cheiro de comida vindo da cozinha, frutas secas e rabanada.Teve doação em todos os sentidos. Teve harmonia. Teve alegria. Teve amigos e família. 

Fizemos nossos próprios presentes, e o Miguel pintou uma camisa linda para o amigo oculto. Menos consumo e mais amor.


Só faltou mesmo assistir o especial dá TV Colosso ( Fazer brinquedo, fazer brinquedo, fazer brinquedo é o segredo. Nada que machuque, nada que queime, boneca, cavalinho e vídeo game).


sábado, 24 de dezembro de 2016

Natal humanitário

Este ano o presente foi dar e receber, entregamos quentinhas para moradores de rua e necessitados. Nos encontramos com o grupo para preparar cada uma e colocar nosso amor e energia no preparo.


Miguel participou pela primeira vez, um tanto ressabiado. Mas logo que chegou, pegou uma marmita e se pôs na fila para ajudar na montagem. Conheceu de perto um pouco mais do significado de SOLIDARIEDADE.



A primeira entrega me sensibilizou, um homem passava de cabeça baixa murmurando para si mesmo, chamei três vezes até que olhasse para mim, quando sr virou tinha um olhar desconfiado como se me visse através de um túnel. Ofereci a quentinha e seus olhos abriram. Ele acenou timidamente com.a cabeça e agradeceu com um voz que há muito não era ouvida. Embarguei. 

Na segunda entrega, Miguel percebeu um grupo de pessoas embaixo do viaduto, e nos apontou. Fiquei tensa porque me pareciam drogados, e neste caso há que se ter cautela porque não temos como prever areação deles ao nosso gesto. Mas o Mi quis ir junto, e ficar cara a cara com eles. E lá fomos nós três. 

Ele ficou impressionado com a fúria e voracidade com que aquelas pessoas vinham e nossa direção e apanhavam as quentinhas sem sequer nos olhar. Foi impactante.

Alguns metros a frente uma outra pessoa pedia ajuda, mas já não tínhamos nenhum prato para oferecer. Miguel ficou triste e queria voltar para buscar mais.

Ainda não sei o que esta experiência irá representar para ele em sua vida, mas acredito que trará uma nova percepção do seu mundo e do mundo do outro.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Falta Muito?

Falta muito?

Falta muito, Papai Smurf?

Miguel contando os dias para a noite mais especial do ano.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Chrismukkah

Desde muito que as celebraçoes de Natal e Hanukkah são informalmente fundidos com os outros. Uma celebração de Natal com uma árvore, canções e presentes tornou-se um símbolo de ser uma parte da cultura alemã para muitas famílias de classe média judaica no século XIX. Alguns judeus celebraram o Natal como um "festival secular do mundo ao nosso redor" sem significado religioso, ou transferiram os costumes do Natal para o festival de Hanukkah. Na década de 1990, muitas séries de TV unificaram as celebrações de ambas as festas através da comunhão de seus personagens, representando as famílias “mistas”, em especial norte americanas, que celebram o Natal e Chanukah no sentido estritamente secular.

O termo Chrismukkah foi nomeado pela primeira vez, na série de TV O.C. O criador da série Josh Schwart usou sua experiência pessoal para descreve o sentido desta nova festa, em determinados espaços falar de Hannukah ainda é visto como algo distante e exótico. No entanto as similaridades de ambas as festas – as duas se referem a milagres que representam marcos para as culturas Judaica e Cristã e são pontuadas pelas gastronomia e distribuição de presentes - o fez cunhar o termo.

A festa foi criada (na série) como uma maneira de fundir as duas tradições para personagens de origem “mista”, a ideia é que seja "o maior superholiday conhecido pela humanidade" para as famílias que convivem com as duas heranças.

Cabe a cada um definir que símbolos e significados fazem sentido em cada uma das festas e reuni-las numa celebração única de união, paz, confraternização que respeite o melhor de cada costume e que honre a origem de cada membro da família.

Saiba como celebrar cada uma das festas e junta-las:

Origem
Natal - Celebração do milagre do nascimento de Jesus. Hannukah - Celebração do milagre que fez com que o óleo das velas durassem 8 dias.

Quando
Natal - 25/12, segue o calendário Gregoriano, dura 2 dias (véspera e dia 25/12)
Hannukah - Começa em 25 de Kislev, segue o calendário Judaico, a festa dura 8 dias

Gastronomia
A ceia cristã tem origem nos tempos pagãos. Os cristãos se apropriaram da Saturnália, que é baseada no solstício de inverno para marcar a data do nascimento de Jesus. Por ser o dia mais curto do ano e frio (no hemisfério norte) foram escolhidas comidas mais quentes: carnes assadas (peru, presunto e porco), nozes e castanhas, vinhos.
Muitas "comidas de Hanukkah" fazem referência ao milagre ao serem, feitas com azeite ou envolverem frituras como latkes (panquecas de batata), e sufganiyot (roscas com geléia), biscoitos em formato de driedel, Rugelach

Cânticos
As cantigas de Natal, são uma tradição antiga e são ensinadas às crianças e cantadas em coros, igrejas e residências para comemorar o natal e reforçar os valores cristãos. Algumas se popularizaram tanto que são ouvidas e cantadas mesmo por aqueles de outras tradições como :
Noite Feliz
Joy to the World
Ave Maria
Adeste Fideles.

As cantigas ou musicas de Hanukkah também variam de pais a pais e tradição para tradição, as principais são:
O Chanukah O Chanukah (English & Yiddish)
Mi y'maleil (Hebrew & English)
Al Hanisim (Hebrew)
Ocho Kandelikas (Ladino)
In the Window (English)
Chanukah, Chanukah (Hebrew)
Hanerot Halalu (Hebrew)
Light one Candle (English)
Lots of Latkes (Hebrew)
Not by Might, not by power (English)

Velas
A tradição de acender velas vem da perseguição dos católicos irlandeses pelos protestantes ingleses. Era a forma que encontraram para que um padre visitasse a casa para dar os sacramentos e bênçãos neste dia.

Como tradição nesta festa acende-se um candelabro de 9 braços (chanukiah) para representar o milagre do óleo que durou 8 dias, uma das velas é usada como “acendedor”.

"Happy Chrismukkah 

Desde muito que as celebraçoes de Natal e Hanukkah são informalmente fundidos com os outros. Uma celebração de Natal com uma árvore, canções e presentes tornou-se um símbolo de ser uma parte da cultura alemã para muitas famílias de classe média judaica no século XIX. Alguns judeus celebraram o Natal como um "festival secular do mundo ao nosso redor" sem significado religioso, ou transferiram os costumes do Natal para o festival de Hanukkah. Na década de 1990, muitas séries de TV unificaram as celebrações de ambas as festas através da comunhão de seus personagens, representando as famílias “mistas”, em especial norte americanas, que celebram o Natal e Chanukah no sentido estritamente secular.

O termo Chrismukkah foi nomeado pela primeira vez, na série de TV O.C. O criador da série Josh Schwart usou sua experiência pessoal para descreve o sentido desta nova festa, em determinados espaços falar de Hannukah ainda é visto como algo distante e exótico. No entanto as similaridades de ambas as festas – as duas se referem a milagres que representam  marcos para as culturas Judaica e Cristã e são pontuadas pelas gastronomia e distribuição de presentes -  o fez cunhar o termo.

A festa foi criada (na série) como uma maneira de fundir as duas tradições para personagens de origem “mista”, a ideia é que seja "o maior superholiday conhecido pela humanidade" para as famílias que convivem com as duas heranças.

Cabe a cada um definir que símbolos e significados fazem sentido em cada uma das festas e reuni-las numa celebração única de união, paz, confraternização que respeite o melhor de cada costume e que honre a origem de cada membro da família. 

Saiba como celebrar cada uma das festas e junta-las:

Origem 
Natal - Celebração do milagre do nascimento de Jesus. Hannukah - Celebração do milagre que fez com que o óleo das velas durassem 8 dias.

Quando 
Natal - 25/12, segue o calendário Gregoriano, dura 2 dias (véspera e dia 25/12)
Hannukah - Começa em 25 de Kislev, segue o calendário Judaico, a festa dura 8 dias

Gastronomia 
A ceia cristã tem origem nos tempos pagãos. Os cristãos se apropriaram da Saturnália, que é baseada no solstício de inverno para marcar a data do nascimento de Jesus. Por ser o dia mais curto do ano e frio (no hemisfério norte) foram escolhidas comidas  mais quentes: carnes assadas (peru, presunto e porco), nozes e castanhas, vinhos.
Muitas "comidas de Hanukkah" fazem referência ao milagre ao serem, feitas com azeite ou envolverem  frituras como latkes (panquecas de batata), e sufganiyot (roscas com geléia), biscoitos em formato de driedel, Rugelach 

Cânticos 
As cantigas de Natal, são uma tradição antiga e são ensinadas às crianças e cantadas em coros, igrejas e residências  para comemorar o natal e reforçar os valores cristãos. Algumas se popularizaram tanto que são ouvidas e cantadas mesmo por aqueles de outras tradições como :
Noite Feliz
Joy to the World
Ave Maria
Adeste Fideles. 

As cantigas ou musicas de Hanukkah também variam de pais a pais e tradição para tradição, as principais são: 
O Chanukah O Chanukah (English & Yiddish)
Mi y'maleil   (Hebrew & English)
Al Hanisim (Hebrew)
Ocho Kandelikas (Ladino)
In the Window (English)
Chanukah, Chanukah (Hebrew)
Hanerot Halalu (Hebrew)
Light one Candle (English)
Lots of Latkes (Hebrew)
Not by Might, not by power (English)

Velas
A tradição de acender velas vem da perseguição dos católicos irlandeses pelos protestantes ingleses. Era a forma que encontraram para que um padre visitasse a casa para dar os sacramentos e bênçãos neste dia.
 
Como tradição nesta festa acende-se um candelabro de 9 braços (chanukiah) para representar o milagre do óleo que durou 8 dias, uma das velas é usada como “acendedor”."

sábado, 10 de dezembro de 2016

Gratidão e doação





Tempo de agradecer pelo que recebemos e compartilhar carinho. 

Todo ser humano merece ser amado e cuidado. 

Miguel doando brinquedos para as crianças da São Martinho. Ele ainda não sabe, não entende o porquê, mas está plantando a semente da compaixão e do amor.