Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Babá? Não obrigado

No ônibus indo para a piscina, Miguel começa a planejar seu aniversário que será em 6 meses, acho que ele será de Planejamento Estratégico.

Bem, entre sonhos com personagens, guloseimas da Milou e amigos convidados surge uma preocupação - o primo que nasceu na véspera do seu aniversário e este ano completa 1 ano.

- Mamãe, eu  não quero que o D. vá na minha festa.

- Ué, por que não?  Você não gosta do seu primo?

- Gosto, ele é fofo. Mas.....  - esse "mas" é o que acaba com a gente. - Mas é melhor não.

- Miguel, você sabe que pode falar qualquer coisa para a mamãe, o que é?

 - Ele ainda é muito pequeno. E é muito chato quando a gente sai, e vai em restaurante ou na casa da vovó e ele vai também porque sempre tem aquela moça que fica com ele no colo. E a gente não pode brincar com ele. Ela não é da família, ela não tem que ir.

 - Mas ela ajuda a sua tia a tomar conta dele. Conta história e cuida dele.

 - Por isso eu não quero que ele vá! Se ele for sozinho tudo bem, mas com ela não.  Ela estraga tudo.

- Coitada, ela é boazinha. - eu disse tentando contemporizar, mas intimamente concordando - E as cuidadoras da bisavó?

- Elas são chatas também. Não gosto quando elas vão, mas atrapalham menos.

 - ???????????? Então converse com a sua tia e diga como você se sente.

 - Ah, não quero mais falar sobre este assunto.





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