Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O primeiro dia de novo

Primeiro dia numa escola nova. 


Depois de receber a notícias da mudança com lágrimas nos olhos (ele está aprendendo a lidar com mudanças, esta é a lição que ele tem nesta vida), Miguel se resignou e aceitou os prós e contras da decisão. 

Ouviu alguns amigos, conhecidos e familiares que também frequentaram escola pública. Pesou os benefícios que teria, entre eles, atividades extras que combinamos que ele poderia fazer.

Acordou cedo - como se não bastasse a troca de escola, o horário também é novidade -, se aprontou rapidamente e bem disposto, me atrevo dizer que ele estava animado. 

Seguimos no caminho, mas não sem antes registrar o momento com descontração. Foto na posição do Bolt, e vamos em frente. 

Chegou ao prédio subindo as escadas aos saltos. Seria entusiamo? Seria medo? Seja lá o que foi, ele encarou de frente, cabeça erguida e ombros para trás.

No portão nos informaram que a professora dele está em capacitação (isso é bom, né?) e a turma iniciaria apenas na segunda. 

Puxa, rolou uma certa decepção. 

Mas o Diretor (ah, sim, o próprio Diretor da escola dava boas vindas aos alunos, enquanto o Inspetor organizava a entrada) propôs àqueles que quisessem ficar, providenciar atividades junto a outra turma. Detalhe uma turma mais velha que a dele. Teria sido isso um sinal? 

Perguntamos ao Miguel o que gostaria de fazer, ficar e se enturmar ou retornar somente na segunda. Ele quis ficar! Meus olhos encheram-se pela decisão, pela escolha que ele fez, sem pressão, com amor.

São estes momentos que importam.

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