Primeiro dia numa escola nova.
Depois de receber a notícias da mudança com lágrimas nos olhos (ele está aprendendo a lidar com mudanças, esta é a lição que ele tem nesta vida), Miguel se resignou e aceitou os prós e contras da decisão.
Ouviu alguns amigos, conhecidos e familiares que também frequentaram escola pública. Pesou os benefícios que teria, entre eles, atividades extras que combinamos que ele poderia fazer.
Acordou cedo - como se não bastasse a troca de escola, o horário também é novidade -, se aprontou rapidamente e bem disposto, me atrevo dizer que ele estava animado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwkHjLHMfo6V9leFM5sa7lBAuwGhfEbyQVouIcljNbAQQMohDH8Jmfpaa2stYv9QPE8_aQpRyiMbwnBq8JMblQRP7aTH9gh8DhxKbbVN0i7sAz1Ztu207iqX82ye04PEAwLirUTzHQOD0/s320/WhatsApp+Image+2017-02-02+at+07.08.55.jpeg)
Seguimos no caminho, mas não sem antes registrar o momento com descontração. Foto na posição do Bolt, e vamos em frente.
Chegou ao prédio subindo as escadas aos saltos. Seria entusiamo? Seria medo? Seja lá o que foi, ele encarou de frente, cabeça erguida e ombros para trás.
No portão nos informaram que a professora dele está em capacitação (isso é bom, né?) e a turma iniciaria apenas na segunda.
Puxa, rolou uma certa decepção.
Mas o Diretor (ah, sim, o próprio Diretor da escola dava boas vindas aos alunos, enquanto o Inspetor organizava a entrada) propôs àqueles que quisessem ficar, providenciar atividades junto a outra turma. Detalhe uma turma mais velha que a dele. Teria sido isso um sinal?
Perguntamos ao Miguel o que gostaria de fazer, ficar e se enturmar ou retornar somente na segunda. Ele quis ficar! Meus olhos encheram-se pela decisão, pela escolha que ele fez, sem pressão, com amor.
São estes momentos que importam.
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