Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Explicando sobre menstruação

Lá em casa o uso do banheiro é coletivo, quem tem criança pequena sabe que é difícil entrar em qualquer cômodo da casa sem ser seguido por seu filho e de um pergunta: “mãe, o que você está fazendo?” Comigo não podia ser diferente.

Foi assim que Miguel começou a ser dar conta da anatomia humana e das diferenças entre meninos e meninas. Há muito eu já o ensinava que meninos tinham pinto e meninas tinham pixirica, e como ainda tomamos banho juntos, ele sempre pergunta sobre mais uma ou outra coisa: pelinhos aqui e acolá, peitinho, etc.

Mas num dia específico do mês que eu recebida aquela visita inusitada, ele entrou correndo no banheiro bem na hora em que eu me limpava. Olhou para mim de olhos arregalados e perguntou:

-“Mamãe, vocês está com sanguinho na pixirica!?”

Num primeiro momento sem querer dar muitas explicações, disse que as meninas adultas têm “sanguinho na pixirica” uma vez por mês, mas que não dói. Ele perguntou se amigas dele também têm e eu disse que criança não, e blábláblá.

Passado algum tempo ele voltou com o tema, porque me viu usando “fraldinha”, e toma a sacanear a mamãe. Foi quando ele perguntou:

-“Mamãe, a sua pixirica tem sanguinho porque a sua pepeca derreteu?”

Vou esperar ele fazer 5 anos pra gente retomar o assunto. Melhor, né?

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