Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

sábado, 13 de dezembro de 2014

Compartilhando a vida

Miguel sabe de cada ponto de estresse e pressão que vivo, nomes de pessoas "chatas" com quem convivo, porque saio cedo e chego tarde, eu choro na sua frente, peço cafuné como ele pede para mim, às vezes ele me liga durante o dia para me contar o que está fazendo, e à noite compartilhamos o que fizemos no dia. Isso tudo para diminuir esta distância afetiva. 

Minha mãe sempre esteve fora, trabalhando e estudando, e não tenho registro de sua ausência porque o nosso tempo juntas era um tempo de qualidade. Também não acho que seja solução mães donas de casa o tempo inteiro "em cima". 

Há que se buscar equilíbrio, há que se aceitar que os filhos não são nossos, mas parte da gente.

Às vezes fico tão triste de passar o tempo todo fora, de uma hora para outra ele vai crescer e vai deixar de ser o meu pequeno, ele já nasceu independente, se eu não estabelecer um elo de confiança e compartilhamento, vou perde-lo para a vida mais cedo que minha expectativa original. Penso que com 7 anos ele não vai querer meu colo ou meu carinho, então procuro o dele, não só como filho, mas como companheiro. 

Sobre o tema: http://www.brasilpost.com.br/traci-bild/o-lado-da-maternidade-que_b_6277566.html

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