Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

domingo, 13 de outubro de 2013

Esquadrão da moda ataca novamente

No final de semana, depois de termos saído para resolvermos várias coisas e ido passear um pouco, já na hora de voltar para casa, não me lembro muito bem o que iniciou a conversa mas começamos a falar da roupa que eu estava vestindo, uma jardineira jeans.

Há mais ou menos dois anos vinha procurando uma jardineira jeans para comprar, eu usava muito uma nos tempos da faculdade, que chegou a me servir nos primeiros meses da gravidez e depois virou pó. Recentemente eu consegui repor a peça e ando curtindo a lembrança de tempos mais simples.

Foi quando o Miguel reparou na minha roupa, a minha jardineira, e fez um balança de cabeça de cabeça e disse que não poderia falar para não me deixar chateada. Encuquei. Perguntei o porquê e disse que não ficaria chateada, e lá veio ele:

-"Seu macacão é feio, não tem nem florzinha, só botão".

Independente de todo o conforto que ele me proporciona e ainda poder correr e brincar, de fato não tem "florzinha", ou seja, não é lá muito feminino. Mas eu estava de sandálias e camiseta de renda, tudo para trazer um equilíbrio.

Para o Miguel já está definido o padrão de beleza e feminilidade das meninas, e o que vai contra este padrão é feio. Estou lascada agora para ensinar a ele que as coisas não são tão preto e branco, senão ele será mais um homem insensível e machista e não é isso que nós queremos.

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