Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Quando chega a hora de mudar de escola

Quando escolhemos a creche do Miguel há quase cinco anos atrás, perguntamos a amigos e conhecidos e pedimos indicações. A alegria do seu primeiro dia e a expectativa de que tudo desse certo, que ele se adaptasse, eram tantas...

Até hoje me lembro daquele 19 de outubro de 2009, o dia em que o entreguei para a berçarista e não olhei para trás (figuradamente), rompendo pela segunda vez nosso cordão umbilical, na certeza de que fazia o melhor para ele. A partir daquele dia, construímos uma história repleta de alegrias, descobertas, sustos e de muitos, mas muitos amigos mesmos.  Ele aprendeu a sentar, engatinhar, andar, falar, correr, dançar, cantar, a tomar banho sozinho, escrever seu próprio nome, a se emocionar com os amigos, a se encantar pelas meninas. E tantas outras coisas.

Mas aquele espaço estava ficando pequeno para ele, e para mim também. Quando se é mãe, a gente sonho para o filho um castelo no arco-íris, e aquela casa antiga transformada em escola já não servia mais para o meu sonho. Então era hora de mudar, e mudar dói, deixa a gente sem chão, com medo, assusta.

 Procurei um novo lugar que não serviria a mais ninguém, somente ao meu pequeno, e arriscando de pôr todo uma história a perder, o convenci de que não iria perder os velhos amigos, mas iria fazer novos, somar. E lembrei-me dos queridos amigos que já haviam saído da escola e com quem ainda mantemos contato, não sem esforço, pois relacionamentos requerem cuidado e carinho, se valem a pena.  

A questão no final é essa, o que queremos? A comodidade, o conforto e a segurança do que nos é familiar, ou a aventura e a surpresa do novo? E porque não ambos?

Que venha a nova escola, os novos amigos e as novas memórias que iremos criar, sem que percamos nunca a doce lembrança daqueles que não mais estarão em nosso dia a dia, mas para sempre estarão em nossos corações. Sempre teremos o Aterro, e as festinhas... 

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