Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

sábado, 5 de abril de 2014

As artes

Criança não gosta somente de brincar, ver desenho, correr. Eles também sabem apreciar arte. Desde que temos oportunidade levamos Miguel para exposições e Museus e já pudemos constatar que ele sabe apreciar arte. Não importa que seu olhar sobre o assunto seja infantil, o importante é que constrói um olhar sobre a realidade a partir da arte.

Há dois finais de semanas que ele se depara com beleza e brincadeiras. Primeiro fomos ao Museu de Arte Naif, onde numa exposição guiada para criança ele teve que procurar um leão que se escondia de quadro em quadro, até que no final teve que fabricar seu animal Naif com material de sucata. Coisa mais deliciosa, prazerosa, lúdica...



Neste último, depois de uma pequena fila à porta do MAM, fomos ver as esculturas de Ron Mueck, artista australiano, que reproduz imagens humanas com grande perfeição e detalhe, em escalas diferentes do corpo humano. Quando perguntando sobre a peça que mais gostou, Miguel foi bem rápido e não titubeou, o vídeo que mostra o artista criando as obras, passo a passo. A revelação do processo criativo foi para ele o tchan da exposição.



Espero que possamos com estas ações incutir em nosso filho o gosto pela arte e o olhar relativizador que ela nos trás. Que ele saiba ver o mundo com outros olhos, fora do quadrado e não seja um conformista, mas um idealista.

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