Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

domingo, 13 de abril de 2014

Ritual de amor

Nunca me emocionei tanto quanto na festa de aniversário da coleguinha do Miguel hoje.

Os pais fizeram uma espécie de ritual indígena, com índios Fulni-ô de verdade para dar os parabéns à menina. 

Depois, o pai e outras pessoas que partilham de outra crença, que não entendi bem o nome, tocaram músicas em tambores ritualísticos.

Acabei-me de chorar.

E o Miguel no meu colo tentava acompanhar a cantoria, se balançando e cantarolando no mesmo ritmo.

Que pessoas são essas, capazes de tamanho desprendimento para compartilhar de forma de bela e doce assim a vida da filha?

Muita emoção. Saí de alma lavada, como se tivesse tirado um peso do meu peito.

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