Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Namorando a mamãe

Estávamos eu e Miguel, deitados no sofá, nos curtindo, no maior carinho. Aquele chamego gostosos de mãe e filho.

De repente me dei conta de como ele está ficando bonito, sem aquela cara nhê de bebezinho, mas com um ar encantador de menino. E enquanto eu fazia carinho, contornando sua face, ia me dando conta de como seus traços são delicados e ao mesmo tempo firmes e masculinos.

Há 6 ou 8 meses atrás, na mesma situação, fiz o comentário oposto de como ele estava com uma cara de fuinha meio feioso, com uma expressão que forçava o lábio inferior a encontrar o superior formando um traço estranho no rosto.

Enfim, enquanto me impressionava com as mudanças de meu próprio filho, virei para ele disse:


- Filho, você está muito bonito. - e ele me olhava forçando um riso convencido nos lábios, formando uma pequena covinha no lado direito da bochecha. Então ele me disse...

- E você é muito fofucha.  - Hã? O que ele quis dizer com isso? Ele queria retribuir o elogio ou só quis que eu ficasse no vácuo?

- Ah, que bom filho, a mamãe é fofucha?!

- É, assim, fofucha. - E riu, agora meio sem graça. Fechou os olhos, se aninhou no meu colo e me beijou nos lábios. Ele estava me namorando! Que romântico!

Continuei o carinho pelo rosto e braços até que  ele adormeceu, quase como se voltasse a ser bebe.

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