Como tudo começou?

Enquanto revia vídeos e fotografias do meu pequeno de 4 anos (hoje com 7), que teima em crescer mais rápido do que eu consigo acompanhar, aproveitei para reler os diários que fiz desde a gravidez aos dias de hoje sobre cada momento (que julguei importante, essa ideia eu tive com a minha sogra que até hoje guarda escritos sobre fofurices do meu marido quando criança) registrado para que as trapaças da memória não as apagassem.


Foi neste caminho de reviver o passado que me descobri saudosa e percebi que precisava compartilhar as lembranças antes que esmaecessem sob a luz do dia a dia. Então, resolvi que postaria para amigos, familiares e outros curiosos do mundo pedaços desta minha vida, e ainda de lambuja deixar para o meu pimpolho histórias sobre ele mesmo para que um dia leia e sinta como foi esta jornada de chegar ao mundo e traçar seus próprios caminhos.


Espero que gostem e se emocionem um pouco, assim como eu ao revisitar minha história, e se entusiasmem para fazer uma visita à história de vocês.
Sejam bem vindos às "histórias sobre meu filho".

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Agradecimentos

Na hora do almoço fui depois de fazer o prato do Miguel com um cardápio mais arrojado para o paladar dele (carne moída com pimentão e suflê que eu não revelei o sabor para não afugentá-lo da experiência, mas era de chuchu, igual minha mãe fazia para mim quando eu era criança). Ele topou comer por conta do aroma, enquanto intercalava uma colherada com um gole de mate com limão, comecei a contar as coisas que eu havia comprado para ele no hortifruti: sucos, frutinhas, salmão, etc. 

De repente ele me pede para colocar o talher sobre o prato e fala para eu esperar um pouquinho. Ele me abraçou e beijou e disse: 

-Obrigado por tudo isso.

Eu não ouvi bem, ou não entendi e pedi para ele repetir. Mas o que eu tinha feito? Agradeci meio sem jeito, até envergonhada, eu nunca agradeci minha mãe pelos bolos de chocolate ou canela, pastelões ou biscoitos que ela dividia entre mim e me irmã partindo o pacote ao meio com uma faca. 

Não sabia se continuava a dar o almoço ou corria para chorar. Só consegui responder com um embargado...

- Eu te amo.

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